CONTABILIDADE DE CUSTOS

Nenhum dia deve-se passar sem que algum tipo de melhoramento tenha sido feito em algum lugar da empresa.” W. E. Deming


William Edwards Deming (Sioux City, 14 de outubro de 1900Washington, 20 de dezembro de 1993) foi um estatístico, professor universitário, autor, palestrante e consultor estadunidense. Deming é amplamente reconhecido pela melhoria dos processos produtivos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo porém mais conhecido pelo seu trabalho no Japão. Lá, a partir de 1950, ele ensinou altos executivos como melhorar projeto, qualidade de produto, teste e vendas (este último por meio dos mercados globais) através de vários métodos, incluindo a aplicação de métodos estatísticos como a análise de variantes e teste de hipóteses. Deming fez contribuições significativas para o Japão tornar-se notório pela fabricação de produtos inovadores de alta qualidade. Deming é considerado o estrangeiro que gerou o maior impacto sobre a indústria e a economia japonesa no século XX.


Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/W._Edwards_Demin

Professor de contabilidade de Custos ALEXANDRE BOSSI

Professor  de contabilidade de Custos ALEXANDRE BOSSI
Conselheiro do CRC/MG, Consultor e Professor Titular da UNA

domingo, 13 de junho de 2010

Glossario

AMORTIZAÇÃO Eliminação gradual e periódica do ativo de uma empresa, como encargos do exercício, das imobilizações financeiras ou imateriais Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros, com existência ou exercício de duração Limitada. APROPRIAÇÃO Ato de apropriar ou apropiar-se,acomodação,adaptação. Ativo São todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade. Contas do ativo têm saldos devedores, à exceção das contas retificadoras (como depreciação acumulada e provisões para ajuste ao valor de mercado). Conjunto de valores que expressa o investimento ou as aplicações de capital indicando também a parte positiva do Patrimônio.
ATIVO CIRCULANTE Dinheiro em caixa ou em bancos; bens, direitos e valores a receber no prazo máximo de um ano, ou seja realizável a curto prazo, (duplicatas, estoques de mercadorias produzidas etc); aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte 
ATIVO NÃO CIRCULANTE São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu Empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos: Ativo Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível  
ATIVO PERMANENTE Grupo de contas que englobavam recursos aplicados em todos os bens ou direitos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O Ativo Permanente era composto de subgrupos: Investimentos, Imobilizado, Intangível e Diferido. A partir de 04.12.2008 tal terminologia foi extinta pela MP 449/2008, passando a integrar o Ativo Não Circulante 
BALANÇO É um quadro (mapa, gráfico, etc.) onde é demonstrada a situação econômica/ financeira da empresa na data a que o balanço diz respeito. O balanço avalia a riqueza, isto é, o valor da empresa, mas não demonstra o seu resultado, apenas o apresenta em valor total, sendo a sua demonstração feita num outro documento chamado "demonstração de resultados". O balanço é composto por duas partes, que se encontram sempre em equilíbrio.O Ativo é igual ao Passivo mais o Patrimônio Líquido. 
BALANÇO PATRIMONIAL É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. Bem Do ponto de vista contábil significa o elemento de que dispõe uma empresa ou entidade para a obtenção de seus fins ; é dito também : bem patrimonial ou bem contábil. 
BENS Tudo que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça necessidades humanas. 
BENS DE CONSUMO (não duráveis ou que são gastos ou consumidos no processo produtivo) Capital de Giro Capital em circulação ou movimentação. Doutrinariamente, tanto se aceita a movimentação dos valores do Ativo ( Disponível e Realizá vel) como do Passivo ( Exigível ) Tecnicamente, para efeitos cadastrais, o capital de giro é apenas o capital circulante do ativo. Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Custo Investimento para que se consiga um bem de uso ou de venda ; o mesmo que gasto, despesa ; aplicação de meios para produção. 
CUSTO Gasto relativo ao consumo de bem ou serviço no processo de produção de outros bens ou serviços.  
CUSTO DE TRANSORMAÇÃO É o custo de transformação do material em produtos. É a soma de mão-de-obra indireta e custos indiretos de fabricação. 
CUSTO DIRETO É aquele facilmente identificado no produto. Não precisa de critérios de rateio. 
CUSTO FIXO É a parcela do custo que se mantém fixa, quando a produção varia. Por exemplo o aluguel que será cobrado pelo mesmo valor qualquer que seja o nível de produção, inclusive no caso de não se produzir nada. 
CUSTO INDIRETO É aquele não identificado no produto, necessita de critérios de rateios para locação.
CUSTO PRIMÁRIO É a soma da matéria prima, material de embalagem mais a mão de obra direta. 
CUSTO SEMIVARIÁVEL OU SEMIFIXO Varia com o nível da atividade, porém não direta e proporcionalmente 
CUSTO TOTAL É o gasto total da empresa com fatores de produção, compõe-se de custos variáveis e custos fixos. 
CUSTO VARIÁVEL São aqueles custos cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa.Exemplo: matéria prima consumida.Aumentam à medida que aumenta a produção Custos proporcionais Custo que cresce , por ser variável proporcionalmente à produção ; assim , por exemplo, se aproduçào aumenta em X, o custo aumentará sempre numa proporção percentual de X Depreciação Fenômeno contábil que expressa a perda de valor que os valores imobilizados de utilização sofrem no tempo, por força de seu emprego na gestão, perda de valor pelo uso. 
DEPRECIAÇÃO Ação ou efeito de depreciar, perda de valor, rebaixamento. 
DESEMBOLSO Pagamento resultante da aquisição do bem ou realização do serviço. 
DESPERDÍCIO É o consumo intencional, que por alguma razão não foi direcionado à produção de um bem ou à prestação de um serviço. 
DESPESA Gasto relativo ao consumo de bem ou serviço que tem relação direta ou indireta com o processo de obtenção de receitas da entidade. Investimento de capital em elemento que direta ou indiretamente irá produzir uma utilidade à empresa ou entidade e que expressa um valor de consumo no ato de sua verificação Despesas Operacionais Gastos que dizem respeito diretamente à atividade da empresa. Disponível Classificação financeira de contas que indica o grupo dos valores postos à imediata disposição de uma empresa a fim de que possa lançar mão do recurso de natureza financeira líquida. 
DUMPING Prática comercial que consiste em vender produtos a preços inferiores ao seu custo com a finalidade de eliminar concorrentes e/ou ganhar mais participação de mercado. Embalagens Invólucros que protegem produtos , matérias e mercadorias e que participam do custo dos mesmos podendo ser recuperáveis ou não duráveis ou descartáveis. Acondicionamento em fardos, caixas, caixotes, vasos, frascos, garrafas, em suma em recipientes destinados ao transporte e proteção de produtos e que formam parte do custo dos mesmos. Conta que registra tais invólucros. 
EMPREENDEDOR Que ou o que empreende coisas difíceis; arrojado; realizador. 
ESTOQUE Porção de mercadorias armazenadas num depósito, numa loja. Conjunto de mercadorias, matérias-primas, produtos acabados ou quase acabados etc., que constituem a propriedade de uma empresa. Estoques Existência no armazém ou depósito de bens materiais circulantes (mercadorias, matérias-primas, produtos etc) 
GASTO Sacrifício financeiro com que a entidade arca para qualquer obtenção de um produto ou realização de um serviço, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro) Imobilizações em andamento Refere-se aos recursos aplicados pela empresa em bens produtivos que ainda não se incorporaram de fato a seu processo produtivo ou operacional Imobilizações Materiais Aplicações de valor em imobilizações que são representadas por bens econômicos materiais , tangíveis , corpóreos. Compreendem terrenos industriais, mobília e instalações,utensílios diversos. Instalações Título de conta destinado ao registro de conjunto de peças ou de aparelhos que compõem uma utilidade. Como instalações encontramos, comumente, as instalações elétrica, hidráulicas, frigoríficas, de vapor etc.Uma instalação pode , por exemplo, compor-se de: motores, tubos, conexões, fios, lâmpadas, geradores, turbinas etc. 
INVESTIMENTO Gasto ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos. 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO É quanto cada serviço ou produto vendido contribui para pagar as despesas fixas mensais e quanto contribui para formar o lucro.  
MARK-UP É a margem da receita de vendas sobre os custos diretos de produção. Deve ser tal que permita à empresa cobrir os custos diretos (ou variáveis), os custos fixos e a parcela desejada de lucro da empresa. Matérias – Primas Matérias principais de um produto, matérias que são objeto de transformação, matérias que se destinam a ser transformadas, matérias das quais é feito um produto, matérias que constituem o objeto central da produção. Matérias de consumo Título de conta que registra o valor das matérias que são utilizadas para o consumo de uma empresa, não integrando a fabricação nem permanecendo depois de aplicadas. Mercadorias Título de conta que se destina ao registro do movimento de mercadorias; conta que registra os investimentos e as vendas de mercadorias. Orçamento Previsão de fatos patrimoniais ; predeterminação de despesas e receitas de uma entidade. Quadro técnico de contabilidade contendo previsões ou estimativs de negócios, de movimento financeiro ou econômico 
OTIMIZAR Dar a (algo, uma máquina, uma empresa) um rendimento ótimo, criando-lhe as condições mais favoráveis ou tirando (dele ou dela) o melhor partido possível; tornar (algo) ótimo ou ideal. Passivo Exigível Grupo de contas do passivo, da classificação financeira, que agrupa as contas representativas das dívidas da empresa. Pode ser a curto e a longo prazo ( curto prazo geralmente considerado até um ano ) Patrimônio Líquido Definimos Patrimônio Líquido como a diferença entre o valor do Ativo e do Passivo de uma entidade em determinado momento. Valor resultante da diferença entre os valores do Ativo e as Dívidas expressas no Passivo Circulante e no Passivo Exigível a Longo Prazo. Equivale a Capital Próprio ou Recursos Próprios. Perda Gasto referente à bem ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária 
PERDA Bem consumido ou serviço prestado de forma anormal e involuntária. 
PLANEJAMENTO Ação ou efeito de planejar, plano de trabalho pormenorizado, função ou serviço de preparação do trabalho, Planejamento familiar, instituição de uma série de medidas para melhorar as condições da vida no lar (alimentação, higiene, limitação de nascimentos etc.).  
PONTO DE EQUILÍBRIO Significa a quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos vendidos. Produtos acabados Título de conta que registra os produtos já prontos para a venda, ou seja, os terminados e que não passarão por novos processos de fabricação na mesma fábrica 
RATEIO Divisão ou distribuição proporcional 
RENTABILIDADE É uma medida do retorno de um investimento. Calcula-se dividindo o lucro obtido pelo valor do investimento inicial. É a quantidade de dinheiro que o investidor ganha para cada quantia investida. 
SISTEMA DE CUSTEIO É o método utilizado para apuração e apropriação dos custos ao produto ou seja, a ferramenta que auxilia a contabilidade de custos na geração de informações que servirão de suporte às tomadas de decisões dos gestores.  
VARIÁVEL Que pode variar; mutável, volúvel, inconstante, mudável.

A importância da Gestão de Custos na tomada de decisão.

Nos dias atuais, neste ambiente de globalização, a gestão estratégica de custos é a resposta para atender às demandas do sistema econômico com relação às novas perspectivas do mercado.
Toda empresa com suas particularidades tem por objetivo planejar, produzir, comercializar, sempre melhorando sua imagem e de seus produtos ou serviços visando a continuidade no mercado, satisfazendo seus anseios e seus investimentos, com alta qualidade.
As principais ferramentas para melhorar esta competitividade é o controle de custos, sendo uma importante ferramenta de inovação presentes na gestão estratégica.
Até mesmo as pequenas e micro empresas buscam mensurar os custos, geralmente quem não faz este controle, pode não se manter por muito tempo no mercado e vir à falência, e são poucas as empresas que adotam um sistema coerente e eficaz.
É nesta hora que entra a contabilidade, devendo ser a grande responsável pelo sistema gerencial, contribuindo para o sucesso do empreendimento e pela gestão das informações que são formalizadas e documentadas, com isso os contadores vêm aumentado seu espaço como gestores dentro das empresas.
Nesse contexto, entra a contabilidade de custos como um sistema de informações contábil fundamental para o desempenho administrativo e operacional, diretamente relacionada com as funções de planejamento, orçamento, execução e controle.
A contabilidade de custos, tem como finalidade encontrar meios economicamente viáveis para reduzir os gastos, controlar as despesas e contribuir para tomada de decisão, demostra informações mais precisas para problemas ligados à decisão.
A Gestão de Custos que é um dos setores mais importantes da contabilidade, por dar mais importância a responsabilidade do contador nas análises e interpretações objetivas das questões empresariais, oferecendo instrumentos para tomada de decisão, pois pode-se mensurar onde estão os gastos maiores em cada produto ou serviço e se os custos fixos ou variáveis estão altos, para saber onde podem ser redizidos sem prejudicar a qualidade.
A principal característica da Gestão de Custos, esta voltada para as decisões futuras, impõe aos contadores a necessidade de conhecer cada vez mais a empresa como um todo, incluindo problemas e questões dos mais diversos níveis organizacionais.
O sucesso de uma empresa não depende apenas da implantação de um sistema de Custos, é necessário que haja um aprimoramento nos seus processos incluindo o processo de gestão de custos com com a participação de toda equipe da empresa proporcionando um bom planejamento, boas estratégias, facilitando a tomada de decisão.
Os desafios enfrentados pela economia nos últimos anos induziram as empresas a atuarem sobre os fatores de competitividade que estão sob sua esfera de decisão, o papel da contabilidade de custos, sendo um sistema de informações que auxilia os gestores no processo de administração dos negócios, capaz de produzir a informações que reflitam o valor econômico dos resultados e do processo de tomada de decisão.
No processo decisório todos os eventos econômico-financeiros deves ser avaliados , não se restringindo a identificação e análise de custos para subsidiar a tomada de decisão. A avaliação deve ser feita sobre toda gestão econômica, abordando portanto um conjunto de informações mais amplo e com maior poder de contribuições ao processo de gestão.
O sucesso da competitividade da empresa depende fundamentalmente da gestão estratégica a qual inclui a contabilidade de custos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Vídeo sobre Custos

Questionário

1. O que é Contabilidade de Custos?
É uma ciência social, um ramo da contabilidade, com um enfoque gerencial que via proporcionar a informação requerida para diversos niveis gerenciais da entidade, bem como para determinar o valor exato dos estoques existentes de produto a acabados e de produtos em fabricação, com a finalidade controlar o processo produtivo da empresa, permitindo ao empresário estimar a rentabilidade por produto, mediante sua comparação com o preço de venda, auxiliando nas funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos.. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos.
2. Quais os principais objetivos básicos da Contabilidade de Custos?
• Avaliação de estoques;
• Atendimento das exigências fiscais;
• Determinação do resultado;
• Planejamento;
• Formação do preço de venda;
• Controle gerencial;
• Avaliação de desempenho;
• Controle operacional;
• Análise de alternativas;
• Estabelecimento de parâmetros;
• Obtenção de dados para orçamentos;
• Tomada de decisão.
3. Qual a relação entre os princípios da competência, prudência e uniformidade com a contabilidade de custos?
No principio da competência as receitas, despesas e custos devem ser reconhecidos na apuração do resultado do período a que pertencerem;
No principio da uniformidade diz que os critérios aplicados num período, nos registros contáveis e nos levantamentos deles decorrentes devem ser mantidos no período subseqüente;
E no principio da prudência, pressupõe que na elaboração de demonstrações financeiras todas as despesas e prejuízos devem ser previstos e provisionados, mas as receitas nunca devem ser antecipadas antes que possam ser consideradas realizadas.
4. A partir de que século a Contabilidade de Custos teve um grande desenvolvimento?
A contabilidade de custos começou com um caráter cientifico em meados do século XIX, com a empresa industrial, mas teve um grande desenvolvimento no entanto no século XX , a partir da 2ª guerra mundial, a Contabilidade de Custos deixou de ser tratada apenas como suporte para a Contabilidade Financeira e passou a ser vista como enfoque gerencial
5. Por que é necessário que as empresas industriais tenham um bom sistema de Custos?
O sistema de Custos é fundamental para a empresa poder definir com eficiência a identificação do seu custo, gerenciando melhor sua produção, despesas,e lucros, resultado e margem de contribuição por produto e o ponto de Equilíbrio esperado.
6. Os fatores de custo de um produto em uma empresa industrial são os mesmos que em uma comercial?
Em Geral, sim, pois os fatores de custos de produção representam os recursos disponíveis que serão consumidos pela atividade operacional, os chamados fatores de produção e de realização são os materiais, a mão-de-obra e as despesas gerais de fabricação ou de realização, que são distintos de empresa para empresa, destacando que em uma empresa comercial, não tem a matéria prima.
7. Qual a diferença entre custos e despesas?
Os custos são a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na produção de outros bens ou serviços, utilizados para a fabricação de um produto ou execução de um serviço.
já as despesas são a soma dos gastos decorrentes de consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visa obter receitas.
8. Qual a diferença entre custos diretos e indiretos?
As Custos Diretos são facilmente identificados e atribuídos direto a um determinado bem ou serviço, que são:matéria prima e mão de obra direta e produtos subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços, e são percebidos com clareza a cada tipo de produto ou serviço.
e os indiretos são os que beneficiam toda a produção do bem ou serviço, podem ser: aluguel, salário supervisão, energia, cuja alocação dos produtos dependem de critérios de rateios pré-determinados e vinculados a causas correlatas; São todos os custos de produção, exceto os materiais diretos e mão de obra direta.
9. O que são considerados custos de transformação?
São custos de transformação do material em produtos, a soma de mão de obra indireta e custos indiretos de fabricação.
10. Qual a diferença entre custos fixos e custos variáveis?
Os Custos fixos não dependem do volume produzido, sempre será o mesmo valor;
Já as variáveis são diretamente relacionadas com o volume de produção ou venda, quanto maior foi a produção maior será o custo variável.
11. O que são custos semi variáveis?
São aqueles que possuem uma parcela fixa e uma variável
12. Em que consiste o sistema de custeio por absorção?
É um método de custeio, onde os produtos fabricados absorvem todos os custos incorridos no processo de fabricação, consiste na apropriação de todos os valores dos custos das funções de fabricação, administração e vendas dos bens e serviços produzidos, sejam considerados fixos ou variáveis.
A legislação brasileira obriga que as empresas adotem o método de custeio por absorção para a valorização dos estoques e apuração de resultados do exercício (Lei 6.404/76; Decreto-lei 1598/77).
É um método de custeio de estoque em que todos os custos, variáveis e fixos, são considerados custos inventariáveis. Isto é, o estoque absorve todos os custos de fabricação.
13. Em que consiste o sistema de custeio variável?
No custeio variável somente são apropriados como custos de fabricação os custos variáveis, sejam eles diretos ou indiretos
14. O que são os Custos Indiretos de Fabricação – CIF? Exemplifique.
São os custos com Materiais, mão-de-obra e todos os demais custos de produção que não podem ser apropriados diretamente aos produtos ou serviços, podem ser alocados aos custos através de critérios de rateio definidos por cada empresa:
Mão-de-obra indireta: é representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares nas indústrias ou prestadores de serviços e que não executa diretamente o produto ou serviço, como a mão de obra de supervisores, controle de qualidade,
Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou cujo relacionamento com o produto é irrelevante.
Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor fabril ou de prestação de serviços, como depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, etc.
15. Qual tratamento contábil deve ser dado ao desperdício ou perda?
As perdas são os bens ou serviços consumidos de forma anormal ou involuntária. São itens que vão diretamente à conta de resultado por isso devem ser contabilizados na receita do período
16. É verdade que o custo variável unitário é fixo, enquanto o custo fixo unitário é variável?
Quanto mais produzir, menor será o custo fixo por unidade; enquanto o custo variável por unidade não altera.
17. O que significa Ponto de Equilíbrio (Break Even Point)? Como calculá-lo?
È o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender párea cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas, a empresa não terá lucro nem prejuízo.Pode ser definido tanto em unidades(volumes) quanto em valores($)
Receita total (RT) = Custo Fixo(CF) + Cisto variável total (CVT)
Onde a RT= PV * Q(vendida)
Q = CF / (PV – CVU)
CF = (PV * Q)- (CVU * Q) ou VF = Q * (PV – CVU)
18. Como usar a alavancagem operacional para prever o lucro?
Alavancagem operacional utiliza o conceito de elasticidade de mercado, de oferta para estabelecer uma dimensão quantitativa para a produção Esse conceito é usado pelas empresas para avaliar se um esforço é válido para se aumentar a produção. Isso é conhecido como Alavancagem Operacional, quanto maior, é a alavancagem, com o aumento das vendas, causa também aumento nos lucros
19. O que é margem de contribuição?
É quanto cada serviço ou produto vendido contribui para pagar as despesas fixas mensais e quanto contribui para formar o ‘Lucro” , é para o empresário o quanto sobra das vendas para que a empresa possa pagar suas despesas fixas e gerar lucro.
MC = C – (Custos Variáveis + Despesas variáveis)
20. Qual a legislação que exige que as empresas tenham uma contabilidade de custos?
Não existe legislação que obriga a empresa ter a contabilidade de Custos, ela permite apoiar as decisões de planejamento, organização, coordenação e controle, além da ação corretiva, dentro de uma organização, o que proporciona uma maior competitividade. Quanto mais os administradores souberem sobre os custos, mais estarão capacitados para tomar decisões de planejamento dentro de uma empresa.
21. O que é o custeio ABC?
É um sistema de custeio baseado nos direcionadores de custos que ligam atividades executadas com os produtos e alocam aos custos de atividades indiretas diretamente para os produtos usando esses direcionadores de custos, não mede o gasto, e sim o comsumo. Permite ainda que se tomem ações para o melhoramento contínuo das atividades de redução de custos/ procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.
22. Quais os principais autores e livros do Brasil que tratam de custos?
Contabilidade de custos - 9 ed. / 2003 - Livros - Acervo 22594
MARTINS, Eliseu. . Contabilidade de custos. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003. 370 p. ISBN 85-224-3360-7
Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo - 7. ed. / 2003 - Livros - Acervo 28670
VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das. . Contabilidade de custos: um enfoque direto e objetivo. 7. ed. São Paulo: Frase, 2003. 272 p. ISBN 85-87065-40-8
Gestão de custos : uma abordagem prática - 2. ed. / 2004 - Livros - Acervo 72701
WERNKE, Rodney. . Gestão de custos: uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 175 p. ISBN
Contabilidade de custos : volume 1: uma abordagem gerencial - 11. ed. / 2004 - Livros - Acervo 69110
HORNGREN, Charles Thomas; DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. . Contabilidade de custos: volume 1: uma abordagem gerencial. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 526 p. ISBN 8587918400
Introdução a administração e contabilidade de custos / 1984 - Livros - Acervo 5846
SÁ, Antônio Lopes de. . Introdução a administração e contabilidade de custos. Rio de Janeiro: Ediouro, 1984. 151 p. (Coleção administração e negócios )
Curso de contabilidade de custos - 3.ed. / 2009 - Livros - Acervo 77845
LEONE, George Sebastião Guerra. . Curso de contabilidade de custos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 447p. ISBN 9788522453498
23. Qual o papel de um Controller numa empresa?
É ter o controle das informações, para manter um plano integrado e definir estratégias, apoiando nas decisões de planejamento da empresa junto a direção.
24. O que é o Custeio Kaisen?
Tem como objetivo a melhoria continua do processo produtivo da empresa, busca eliminar a diferença entre o Lucro alvo e o Lucro estimado, reduzindo os custos periodicamente, mantendo uma continua eficiência no processo produtivo da empresa, pautando-se na velocidade da eliminação de tarefas desnecessárias, reduz o custo por produto, e suas peças padronizadas aumentam na qualidade.