CONTABILIDADE DE CUSTOS

Nenhum dia deve-se passar sem que algum tipo de melhoramento tenha sido feito em algum lugar da empresa.” W. E. Deming


William Edwards Deming (Sioux City, 14 de outubro de 1900Washington, 20 de dezembro de 1993) foi um estatístico, professor universitário, autor, palestrante e consultor estadunidense. Deming é amplamente reconhecido pela melhoria dos processos produtivos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo porém mais conhecido pelo seu trabalho no Japão. Lá, a partir de 1950, ele ensinou altos executivos como melhorar projeto, qualidade de produto, teste e vendas (este último por meio dos mercados globais) através de vários métodos, incluindo a aplicação de métodos estatísticos como a análise de variantes e teste de hipóteses. Deming fez contribuições significativas para o Japão tornar-se notório pela fabricação de produtos inovadores de alta qualidade. Deming é considerado o estrangeiro que gerou o maior impacto sobre a indústria e a economia japonesa no século XX.


Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/W._Edwards_Demin

Professor de contabilidade de Custos ALEXANDRE BOSSI

Professor  de contabilidade de Custos ALEXANDRE BOSSI
Conselheiro do CRC/MG, Consultor e Professor Titular da UNA

terça-feira, 8 de junho de 2010

Questionário

1. O que é Contabilidade de Custos?
É uma ciência social, um ramo da contabilidade, com um enfoque gerencial que via proporcionar a informação requerida para diversos niveis gerenciais da entidade, bem como para determinar o valor exato dos estoques existentes de produto a acabados e de produtos em fabricação, com a finalidade controlar o processo produtivo da empresa, permitindo ao empresário estimar a rentabilidade por produto, mediante sua comparação com o preço de venda, auxiliando nas funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos.. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos.
2. Quais os principais objetivos básicos da Contabilidade de Custos?
• Avaliação de estoques;
• Atendimento das exigências fiscais;
• Determinação do resultado;
• Planejamento;
• Formação do preço de venda;
• Controle gerencial;
• Avaliação de desempenho;
• Controle operacional;
• Análise de alternativas;
• Estabelecimento de parâmetros;
• Obtenção de dados para orçamentos;
• Tomada de decisão.
3. Qual a relação entre os princípios da competência, prudência e uniformidade com a contabilidade de custos?
No principio da competência as receitas, despesas e custos devem ser reconhecidos na apuração do resultado do período a que pertencerem;
No principio da uniformidade diz que os critérios aplicados num período, nos registros contáveis e nos levantamentos deles decorrentes devem ser mantidos no período subseqüente;
E no principio da prudência, pressupõe que na elaboração de demonstrações financeiras todas as despesas e prejuízos devem ser previstos e provisionados, mas as receitas nunca devem ser antecipadas antes que possam ser consideradas realizadas.
4. A partir de que século a Contabilidade de Custos teve um grande desenvolvimento?
A contabilidade de custos começou com um caráter cientifico em meados do século XIX, com a empresa industrial, mas teve um grande desenvolvimento no entanto no século XX , a partir da 2ª guerra mundial, a Contabilidade de Custos deixou de ser tratada apenas como suporte para a Contabilidade Financeira e passou a ser vista como enfoque gerencial
5. Por que é necessário que as empresas industriais tenham um bom sistema de Custos?
O sistema de Custos é fundamental para a empresa poder definir com eficiência a identificação do seu custo, gerenciando melhor sua produção, despesas,e lucros, resultado e margem de contribuição por produto e o ponto de Equilíbrio esperado.
6. Os fatores de custo de um produto em uma empresa industrial são os mesmos que em uma comercial?
Em Geral, sim, pois os fatores de custos de produção representam os recursos disponíveis que serão consumidos pela atividade operacional, os chamados fatores de produção e de realização são os materiais, a mão-de-obra e as despesas gerais de fabricação ou de realização, que são distintos de empresa para empresa, destacando que em uma empresa comercial, não tem a matéria prima.
7. Qual a diferença entre custos e despesas?
Os custos são a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na produção de outros bens ou serviços, utilizados para a fabricação de um produto ou execução de um serviço.
já as despesas são a soma dos gastos decorrentes de consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visa obter receitas.
8. Qual a diferença entre custos diretos e indiretos?
As Custos Diretos são facilmente identificados e atribuídos direto a um determinado bem ou serviço, que são:matéria prima e mão de obra direta e produtos subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços, e são percebidos com clareza a cada tipo de produto ou serviço.
e os indiretos são os que beneficiam toda a produção do bem ou serviço, podem ser: aluguel, salário supervisão, energia, cuja alocação dos produtos dependem de critérios de rateios pré-determinados e vinculados a causas correlatas; São todos os custos de produção, exceto os materiais diretos e mão de obra direta.
9. O que são considerados custos de transformação?
São custos de transformação do material em produtos, a soma de mão de obra indireta e custos indiretos de fabricação.
10. Qual a diferença entre custos fixos e custos variáveis?
Os Custos fixos não dependem do volume produzido, sempre será o mesmo valor;
Já as variáveis são diretamente relacionadas com o volume de produção ou venda, quanto maior foi a produção maior será o custo variável.
11. O que são custos semi variáveis?
São aqueles que possuem uma parcela fixa e uma variável
12. Em que consiste o sistema de custeio por absorção?
É um método de custeio, onde os produtos fabricados absorvem todos os custos incorridos no processo de fabricação, consiste na apropriação de todos os valores dos custos das funções de fabricação, administração e vendas dos bens e serviços produzidos, sejam considerados fixos ou variáveis.
A legislação brasileira obriga que as empresas adotem o método de custeio por absorção para a valorização dos estoques e apuração de resultados do exercício (Lei 6.404/76; Decreto-lei 1598/77).
É um método de custeio de estoque em que todos os custos, variáveis e fixos, são considerados custos inventariáveis. Isto é, o estoque absorve todos os custos de fabricação.
13. Em que consiste o sistema de custeio variável?
No custeio variável somente são apropriados como custos de fabricação os custos variáveis, sejam eles diretos ou indiretos
14. O que são os Custos Indiretos de Fabricação – CIF? Exemplifique.
São os custos com Materiais, mão-de-obra e todos os demais custos de produção que não podem ser apropriados diretamente aos produtos ou serviços, podem ser alocados aos custos através de critérios de rateio definidos por cada empresa:
Mão-de-obra indireta: é representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares nas indústrias ou prestadores de serviços e que não executa diretamente o produto ou serviço, como a mão de obra de supervisores, controle de qualidade,
Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou cujo relacionamento com o produto é irrelevante.
Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor fabril ou de prestação de serviços, como depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, etc.
15. Qual tratamento contábil deve ser dado ao desperdício ou perda?
As perdas são os bens ou serviços consumidos de forma anormal ou involuntária. São itens que vão diretamente à conta de resultado por isso devem ser contabilizados na receita do período
16. É verdade que o custo variável unitário é fixo, enquanto o custo fixo unitário é variável?
Quanto mais produzir, menor será o custo fixo por unidade; enquanto o custo variável por unidade não altera.
17. O que significa Ponto de Equilíbrio (Break Even Point)? Como calculá-lo?
È o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender párea cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas, a empresa não terá lucro nem prejuízo.Pode ser definido tanto em unidades(volumes) quanto em valores($)
Receita total (RT) = Custo Fixo(CF) + Cisto variável total (CVT)
Onde a RT= PV * Q(vendida)
Q = CF / (PV – CVU)
CF = (PV * Q)- (CVU * Q) ou VF = Q * (PV – CVU)
18. Como usar a alavancagem operacional para prever o lucro?
Alavancagem operacional utiliza o conceito de elasticidade de mercado, de oferta para estabelecer uma dimensão quantitativa para a produção Esse conceito é usado pelas empresas para avaliar se um esforço é válido para se aumentar a produção. Isso é conhecido como Alavancagem Operacional, quanto maior, é a alavancagem, com o aumento das vendas, causa também aumento nos lucros
19. O que é margem de contribuição?
É quanto cada serviço ou produto vendido contribui para pagar as despesas fixas mensais e quanto contribui para formar o ‘Lucro” , é para o empresário o quanto sobra das vendas para que a empresa possa pagar suas despesas fixas e gerar lucro.
MC = C – (Custos Variáveis + Despesas variáveis)
20. Qual a legislação que exige que as empresas tenham uma contabilidade de custos?
Não existe legislação que obriga a empresa ter a contabilidade de Custos, ela permite apoiar as decisões de planejamento, organização, coordenação e controle, além da ação corretiva, dentro de uma organização, o que proporciona uma maior competitividade. Quanto mais os administradores souberem sobre os custos, mais estarão capacitados para tomar decisões de planejamento dentro de uma empresa.
21. O que é o custeio ABC?
É um sistema de custeio baseado nos direcionadores de custos que ligam atividades executadas com os produtos e alocam aos custos de atividades indiretas diretamente para os produtos usando esses direcionadores de custos, não mede o gasto, e sim o comsumo. Permite ainda que se tomem ações para o melhoramento contínuo das atividades de redução de custos/ procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.
22. Quais os principais autores e livros do Brasil que tratam de custos?
Contabilidade de custos - 9 ed. / 2003 - Livros - Acervo 22594
MARTINS, Eliseu. . Contabilidade de custos. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003. 370 p. ISBN 85-224-3360-7
Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo - 7. ed. / 2003 - Livros - Acervo 28670
VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das. . Contabilidade de custos: um enfoque direto e objetivo. 7. ed. São Paulo: Frase, 2003. 272 p. ISBN 85-87065-40-8
Gestão de custos : uma abordagem prática - 2. ed. / 2004 - Livros - Acervo 72701
WERNKE, Rodney. . Gestão de custos: uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 175 p. ISBN
Contabilidade de custos : volume 1: uma abordagem gerencial - 11. ed. / 2004 - Livros - Acervo 69110
HORNGREN, Charles Thomas; DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. . Contabilidade de custos: volume 1: uma abordagem gerencial. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 526 p. ISBN 8587918400
Introdução a administração e contabilidade de custos / 1984 - Livros - Acervo 5846
SÁ, Antônio Lopes de. . Introdução a administração e contabilidade de custos. Rio de Janeiro: Ediouro, 1984. 151 p. (Coleção administração e negócios )
Curso de contabilidade de custos - 3.ed. / 2009 - Livros - Acervo 77845
LEONE, George Sebastião Guerra. . Curso de contabilidade de custos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 447p. ISBN 9788522453498
23. Qual o papel de um Controller numa empresa?
É ter o controle das informações, para manter um plano integrado e definir estratégias, apoiando nas decisões de planejamento da empresa junto a direção.
24. O que é o Custeio Kaisen?
Tem como objetivo a melhoria continua do processo produtivo da empresa, busca eliminar a diferença entre o Lucro alvo e o Lucro estimado, reduzindo os custos periodicamente, mantendo uma continua eficiência no processo produtivo da empresa, pautando-se na velocidade da eliminação de tarefas desnecessárias, reduz o custo por produto, e suas peças padronizadas aumentam na qualidade.

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